AMAR ALL

aonde esvazio todo sentimento acumulado

Friday, September 29, 2006

todo dia uma vontade de chorar chega e toma conta de meu peito sem remorso de ter feito qualquer coisa que me fizesse um motivo para essa vontade chegar e assombrar minh'alma não deixando espaço para negociar tamanha falta de tato para com o dono de tal sentimento indesejado por todos os participantes desse ato que enobrece em certos momentos mas em outros é totalmente dispensavel visto que em sã consciencia nada justifica o alto grau de vontade que assola o peito quando a tal vontade vem participar do cotidiano que criei para não ser rotineiro e nem me tornar um sistemático velho de calças jeans e coturno que sai para trabalhar em periferias desassistidas por esses governantes de seus diabos pois meu deus não criou essas aberrações de seres humanos que roubam o povo e deixam esse mesmo povo que os elegeu morrer a minguas sem comida nem socorro as suas precarias saudes que são muitas como a educacional a fome e o saneamento basico que é o que eu deveria fazer com meu peito quando a vontade de chorar agora entendida e explicada por tudo isso que disse ai atras chegasse para assombrar esse credulo.

Monday, September 25, 2006

tudo enquanto ouço
Pato Fú parece
não existir,
a triste cena
se repete todo dia
e eu nem sei se quiz.
todo dia é segunda-feira
toda segunda-feira doi,
doi estar vivo e viver,
doi querer e não poder
te ver, estar, te ter.
mas amo cada vez
e cada mês mais
porque nem sei mais
nem sei menos
se tem ou temos
aquela pressa de chegar.
enquanto estamos amando
ou estamos a amar
ir ou ficar,
ser ou estar,
ter ou dar,
não vai importar.
estamos tudo
o que podemos ser,
temos tudo
o que podemos ser.
e assim
amo você.

Friday, September 15, 2006

Enquanto penso em tudo o que estou vivendo essas frases saem de minha cabeça e vão povoando os espaços que permito com um movimentar de meus dedos que por sinal ainda lembram do seu espaço todo aberto e dado de uma forma úmida e aconchegante e seu galopar maldito comigo na garupa te enchendo e esvaziando como quem anda de rema-rema numa bela manhã de domingo de sol no parque feliz com o mundo que me cerca e não para me matar ou roubar mas sim por uma questão de estar inserido no contexto de ser um humano feliz que caminha em um dia de folga ao lado da amada pessoa com a qual divide beijos e afagos e carinhos onde não se pode revelar mas que é pensado por você que agora lê esse meu livro onde tudo é real de uma realidade inventiva e inventada por mim para satisfazer o prazer que sinto em fazer amor contigo no plano mento-intelecto-espirito-fisico-grupal sem que tenhamos que realmente nos tocar para chegarmos ao clímax dessa copula que inicia o ato através de sua piranhuda menina-dos-olhos que dá para todo mundo a condição de te penetrar até a alma que intumescida como bico do peito mostra o prazer dessa minha penetração que não é feita com selvageria como podem pensar os mais afoitos que quando notam também já foram penetrados ao tentarem saber o que tanto te apraz que trazes na mão e não para de olhar e acariciar nas horas das suas folgas que passam como água entre os dedos rápidas como o vento de manhã na praia as palavras vão dilacerando suas resistências quando se fala no assunto do sul real do reto que dobra o mundo e faz de si um lugar no pacato movimento do rush de final de semana com feriado na quinta...
mães seriam eternas,
se não morressem
a cada dia que
as magoamos.
seriam sempre jovens,
seriam musas eternas,
se não as enchessemos
com as preocupações
e problemas que sempre,
sempre as presenteamos.
mas somos filhos
e aprendemos,
acho que o pior saber
que poderíamos aprender:
aprendemos que:
mãe é mãe
e que não seremos abandonados,
nunca seremos abandonados,
por mais que
com ela, ou pra ela, ou por ela,
tenhamos falhado.
aprendemos isso
na primeira vidraça,
na primeira nota vermelha,
na primeira malcriação.
e assim seguimos
nossa vida,
acabando com a dela,
que não cansa, nem descansa,
se estamos na rua
longe de seus olhos.
sempre ali,
parecendo de prontidão,
pra qualquer guerra,
qualquer invasão
que ameace seu rebento.
que nem quer saber e arrebenta
com tudo dela.
somos filhos
e o filho dela não,
esses não tem defeitos...

Friday, September 01, 2006

DESASSOSSEGO

acho que esse desassossego
faz parte dessa solidão
sem mãe sem irmão
sem dar a mão...
esse desassossego
faz parte desse coração
que não para
que não descansa
que não tem ancora não.
esse desassossego
me tira o sono
me tira o sonho
me tira da exatidão.
esse desassossego
me faz mal
mas faz parte do normal
da minha aqui
da minha vida agora
do ser aqui e de fora.
 
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