TRABALHO, espero que os tenha como a chuva tem agua. muita luz no seu transito pela superficie, muita paz no seu transito pelas alturas médias(by giba?) e muita sorte no seu transito pelas profundidades...
Assim deveriam ser os cumprimentos das pessoas ao se encontrarem, mas não é assim e até certas atitudes tem sido esquecidas. Atitudes que na realidade eram exercícios de aproximação e interação entre os seres humanos. Se cumprimentar, falarem da sua noite ou do dia anterior, ou até mesmo se dar bom dia ou se desejarem um bom novo dia.
Hoje as pessoas se voltam para o interior de si mesmas de uma forma que parecem estar olhando pra dentro e não para onde estão indo. Verdadeiros zumbis, que o ter que ter, afasta dos que por qualquer motivo possam concorrer com ele.
Até a possibilidade de serem invadidos por certos olhares não é permitida, dada a vulnerabilidade, a incapacidade e a inoperância de lidar com certas situações, que por um ou outro motivo, lhes foge ao controle imaginário. Triste isolamento forçado, que gera insatisfações, quando se encontra sozinho no seu lar deitado no seu leito, mesmo com uma companhia ao seu lado.
Em nome de uma produtividade, os patrões ou algum louco, criou o sistema de trabalho por engorda. Os funcionários ficam isolados em baias(aqueles mini-escritórios dentro de um salão)e o comunicado, estritamente profissional, fica reduzido a memorandos ou mensagens instantâneas dentro da própria rede da firma.
E os elevadores? Tanta gente dentro de metro quadrado insuficiente e mesmo assim conseguem ficar há quilometros dali sem tocar ou se comunicar. Quando alguém entra interage com "aquilo", é olhado de soslaio e com desconfiança, tipo: "O que ele pode estar querendo?"
O que quero é que as pessoas se olhem dentro dos olhos e vejam o semelhante dentro daquele espaço que é tão do outro. E que o outro possa recebe-lo de forma que não se sinta invadido e sim visitado, atendido, acolhido e escolhido. Mas...